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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O americano David Goldman deve receber seu filho

Família brasileira tem até as 9h de 5ªfeira para entregar Sean


23 de dezembro de 2009 • 15h40 • atualizado às 16h18

A família brasileira do menino Sean Goldman, 9 anos, tem até as 9h desta quinta-feira, véspera de Natal, para entregar a criança ao pai, o americano David Goldman. A medida foi determinada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), no Rio de Janeiro. No início desta tarde, o advogado Sérgio Tostes, que representa a avó materna e o padrasto de Sean, afirmou que seus clientes não vão mais brigar na Justiça pela guarda do menino.

Na decisão, o presidente do TRF2, desembargador federal Paulo Espírito Santo, determinou que a entrega seja feita no Consulado dos Estados Unidos no Rio. Em seu despacho, Espírito Santo explica os critérios utilizados no cálculo do prazo de entrega. Segundo o desembargador, a contagem do prazo de 48 horas começou a partir da intimação dos advogados das partes, às 16h15 do dia 16 de dezembro.

Como a liminar do Superior Tribunal Federal (STF) que suspendeu a ordem de entrega do TRF2 foi expedida às 8h15 do dia 17, transcorreu-se 16 horas do prazo inicial, paralisando a contagem do prazo. Já a determinação do ministro Gilmar Mendes de cassar a liminar foi assinada 22h45 da última terça. "Como estou tomando esta decisão às 13h45 deste dia 23, já fluíram 15 horas. Portanto, faltam apenas 17 horas para o cumprimento imediato da decisão", disse Espírito Santo no documento. Desta forma, o prazo se encerraria às 5h da véspera de Natal.

Entretanto, "com o intuito de proteger o menor, para não sacrificá-lo num despertar muito cedo", o desembargador prorrogou o prazo por quatro horas, até as 9h.

                                                 ENTENDA O CASO

A história da luta do americano David Goldman para reaver a guarda do filho mobilizou a opinião pública e o governo americano. O pai de Sean, David Goldman, luta para ter a guarda do filho desde a morte de sua ex-companheira, a brasileira Bruna Bianchi Carneiro.
A briga pela guarda começou em 2004, quando Bruna deixou Goldman para uma suposta viagem de férias de duas semanas com o filho ao Brasil. Ao desembarcar no País, contudo, Bruna telefonou ao marido avisando que o casamento estava acabado e que não voltaria aos Estados Unidos. A partir disso, foi travada uma batalha judicial pela guarda do garoto, na época com 4 anos.

Brasil trocou criança por acordo econômico, diz avó de Sean

23 de dezembro de 2009 • 15h32 • atualizado às 16h14

David Goldman terá, finalmente, a guarda do filho

Fonte: (Jornalista que apurou e redigiu este) Andréa Bruxellas


A avó do menino Sean Goldman, 9 anos, Silvana Bianchi, afirmou nesta quarta-feira que o Brasil trocou seu neto por um acordo econômico com os Estados Unidos. Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a entrega de Sean a seu pai, o americano David Goldman, o Senado americano aprovou por unanimidade a extensão do programa de isenção tarifária que beneficia exportações brasileiras. Na semana passada, o senador democrata Frank Lautenberg havia apresentado moção suspendendo a votação em retaliação ao Brasil.

"Estou estarrecida. Quem tem filho, que se cuide. Nunca imaginaria que uma criança poderia ser trocada por um acordo econômico. Isso é uma vergonha para um país como o Brasil", disse Silvana. "Uma criança não é um pacote que se despacha de um país para outro."


Silvana afirmou ainda que a decisão do STF desrespeita o Estatuto da Criança e do Adolescente.

"Os direitos do Sean não estão sendo respeitados.
Pra quê Estatuto da Criança e do Adolescente? Pra limpar chão?", questionou.

Mesmo contrariada após a decisão do STF, a avó do menino disse ter ainda esperanças de uma boa convivência com o pai de Sean. Entretanto, Silvana questionou a possibilidade de Goldman passar o Natal com a família brasileira da criança.

"Provavelmente, não haverá Natal na minha família. Ainda temos esperanças de ter uma convivência legal, de fazer um acordo com o pai do Sean, mas, diante disso tudo, realmente nem sei se deveria ter feito o convite para passarmos juntos o Natal."

ENTENDA O CASO

A história da luta do estadunidense David Goldman para reaver a guarda do filho mobilizou a opinião pública e o governo americano. O pai de Sean, David Goldman, luta para ter a guarda do filho desde a morte de sua ex-companheira, a brasileira Bruna Bianchi Carneiro.


A briga pela guarda começou em 2004, quando Bruna deixou Goldman para uma suposta viagem de férias de duas semanas com o filho ao Brasil. Ao desembarcar no País, contudo, Bruna telefonou ao marido avisando que o casamento estava acabado e que não voltaria aos Estados Unidos. A partir disso, foi travada uma batalha judicial pela guarda do garoto, na época com 4 anos.

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Mestre em Administração pela FGV_EBAPE(2000), Pos-graduando em Geografia Econômica pela Unioeste. Teve participação na Banca do Provão / ENADE: 2000/2001/2002. Atualmente trabalha em Consultoria em Comunicação e administração.