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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Brasil trocou criança por acordo econômico, diz avó de Sean

23 de dezembro de 2009 • 15h32 • atualizado às 16h14

David Goldman terá, finalmente, a guarda do filho

Fonte: (Jornalista que apurou e redigiu este) Andréa Bruxellas


A avó do menino Sean Goldman, 9 anos, Silvana Bianchi, afirmou nesta quarta-feira que o Brasil trocou seu neto por um acordo econômico com os Estados Unidos. Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a entrega de Sean a seu pai, o americano David Goldman, o Senado americano aprovou por unanimidade a extensão do programa de isenção tarifária que beneficia exportações brasileiras. Na semana passada, o senador democrata Frank Lautenberg havia apresentado moção suspendendo a votação em retaliação ao Brasil.

"Estou estarrecida. Quem tem filho, que se cuide. Nunca imaginaria que uma criança poderia ser trocada por um acordo econômico. Isso é uma vergonha para um país como o Brasil", disse Silvana. "Uma criança não é um pacote que se despacha de um país para outro."


Silvana afirmou ainda que a decisão do STF desrespeita o Estatuto da Criança e do Adolescente.

"Os direitos do Sean não estão sendo respeitados.
Pra quê Estatuto da Criança e do Adolescente? Pra limpar chão?", questionou.

Mesmo contrariada após a decisão do STF, a avó do menino disse ter ainda esperanças de uma boa convivência com o pai de Sean. Entretanto, Silvana questionou a possibilidade de Goldman passar o Natal com a família brasileira da criança.

"Provavelmente, não haverá Natal na minha família. Ainda temos esperanças de ter uma convivência legal, de fazer um acordo com o pai do Sean, mas, diante disso tudo, realmente nem sei se deveria ter feito o convite para passarmos juntos o Natal."

ENTENDA O CASO

A história da luta do estadunidense David Goldman para reaver a guarda do filho mobilizou a opinião pública e o governo americano. O pai de Sean, David Goldman, luta para ter a guarda do filho desde a morte de sua ex-companheira, a brasileira Bruna Bianchi Carneiro.


A briga pela guarda começou em 2004, quando Bruna deixou Goldman para uma suposta viagem de férias de duas semanas com o filho ao Brasil. Ao desembarcar no País, contudo, Bruna telefonou ao marido avisando que o casamento estava acabado e que não voltaria aos Estados Unidos. A partir disso, foi travada uma batalha judicial pela guarda do garoto, na época com 4 anos.

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Mestre em Administração pela FGV_EBAPE(2000), Pos-graduando em Geografia Econômica pela Unioeste. Teve participação na Banca do Provão / ENADE: 2000/2001/2002. Atualmente trabalha em Consultoria em Comunicação e administração.